Qual seu tempo em uma volta no parque patinando?
Muitos patinadores tem se desafiado a fazer voltas cada vez mais rápidas nos parques em suas cidades, porém o que é preciso para conseguir esse feito? Só colocar os patins no pé e sair correndo? Não, é necessário ter um bom equipamento, técnica e condicionamento físico.
Vamos falar por partes, começando pelos equipamentos
As rodas de hoje com a evolução dos patins estão cada vez maiores, porém é preciso ter muita habilidade e equilíbrio para utilização dessas, então para um melhor desempenho rodas de 90mm ate 125mm são ideais para alcançar velocidades cada vez maiores. Rodas com dureza de 82a a 87a para patinação ao ar livre têm melhores desempenhos, porém se desgastam mais rapidamente.
Em relação aos rolamentos sendo bem encaixados e lubrificados são o suficiente, existem rolamentos de cerâmica, que são relativamente mais caros, que não deformam em altas velocidades, ajudando assim a diminuir o atrito. Porém um patinador em média em um terreno plano não faz mais que 3000 rotações por minuto, portanto um rolamento em bom estado já atenderá a sua necessidade.
A bota do patins também irá fazer a diferença, bota soft boot geralmente são mais leves e você não precisará fazer tanto esforço para patinar, podendo ser desde tecido até as de fibra de vidro ou carbono, possuindo ou não cuff, as que não tem cuff normalmente são para modalidade específica de patinação de velocidade.
A base do patins, existe inúmeros modelos e configurações, porem base com o quadro (tamanho) mais curto são melhores para curvas mais fechadas e distâncias menores, mas são mais lentas. Bases com quadro maiores como 4x110mm ou as 3x125 com quadro longo que variam de 12,6’’ até 13,4’’ tem área de arrasto maior e ajuda a ter mais velocidade durante a patinação. As bases de alumínio, magnésio e até mesmo de fibra de carbono são mais leves e irão influenciar no seu desempenho.
Em busca da velocidade máxima o principal objetivo é minimizar a resistência do ar, daí o uso de skinsuits ou lycras que sejam mais justas ao corpo, capacetes especiais que permitem uma melhor aerodinâmica também ajudam.
A segunda parte é a técnica, um dos quesitos mais importantes, não adianta ter os melhores equipamentos se você não tiver uma boa técnica.
O empurre lateral é uma dás técnicas (você pode aprender essa técnica no nosso curso online de patinação), mas muitos patinadores iniciantes ou até mesmo alguns com certa experiência costumam fazer a remada ou empurre para trás e com isso perdendo velocidade e gastando mais energia.
Outra técnica que é almejada por muitos e realizada por poucos é o Double Push (duplo empurre) sendo muito eficiente, uma vez que dominada. O duplo empurre, como o nome indica, é feito de duas fases empurrando no mesmo passo:
• enquanto indo para longe do corpo, o pé empurra com a borda interna
• enquanto voltando para o corpo, o pé empurra com a borda externa.
É utilizada principalmente durante potentes sprints longos e também para recuperar velocidade.
A terceira parte e não menos importante é o condicionamento físico que está relacionado a saúde, refere-se à capacidade de seu coração, seus vasos sanguíneos, seus pulmões e seus músculos têm de resistir às tarefas diárias e ocasionais, assim como os desafios físicos inesperados, com um mínimo de cansaço e desconforto.
Cada parte se complementa e a união de todas leva o máximo desempenho do patinador, por isso não é só sair correndo, precisa de muito mais para poder melhorar seu tempo.
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